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Terreiro do Bogum recebe rodas de conversa sobre Saúde Mental e Acolhimento aos Yawò

Atualizado: 9 de jun.

Projeto Okàn Dúdú concluiu a primeira edição no último sábado (29)

Fotos: Maiana Oliveira


O Zoogodô Bogum Malê Rundó, é um Kwe de candomblé Jeje Mahi, localizado no bairro do Engenho Velho da Federação, em Salvador (BA). É um local histórico e cultural importante, originário do reino do Dahomey, Costa Oeste do continente africano. Fundado por Ludovina Pessoa, sacerdotisa escolhida pelos voduns para fundar três templos na Bahia, é, também, conhecido, por sua ligação com a Revolta dos Malês, um movimento de insurreição de escravizados, que ocorreu em Salvador, em 1835.


No último sábado (29), encerramos o Projeto Ọkàn Dúdú com chave de ouro! Pela manhã, falamos sobre saúde mental no Candomblé, com o Otun Babá Egbé do Ilé Axé Omin Ifan Almerson Passos, psicólogo, escritor, professor e Mestre em Mulheres, Gênero e Feminismo. Cláudia Oraká, mulher negra, mãe, candomblecista e pesquisadora na área da Saúde da População Negra e Laura Almeida, psicóloga clínica, candomblecista e Mestre em Estudos de Gênero, Mulheres e Feminismos pelo PPGNEIM/UFBA e Consultora em Saúde Mental para organizações.


Na segunda roda de conversa, falamos sobre o acolhimento aos noviços e de que forma a comunidade religiosa tem cuidado dos yawòs, com Semiramis Nascimento, mulher preta, Gamu de Kavi, artesã, baiana de akarajé, engomadeira, graduanda de Gestão de Comércio com Afroempreendedorismo/UNEB. A Ekedi no Kwe Zoogodô Bogum Malê Rundó, Elizabeth Saturino e Naadojì Índia, Zaildes Iracema de Mello, sacerdotisa do Kwe Zoogodô Bogum Malê Rundó.


Após as atividades, no encerramento do projeto, contamos com a presença do Porrada de Couro. Fundado em 2021 por Matheus Nonato, o grupo nasceu com a missão de difundir a cultura religiosa de matriz africana, honrando os ensinamentos ancestrais e dos mais velhos.


Confira como foi o encerramento do Projeto Ọkàn Dúdú no Terreiro do Bogum:



Este projeto foi contemplado nos Editais da Paulo Gustavo Bahia e tem apoio financeiro do Governo do Estado da Bahia através da Secretaria de Cultura via Lei Paulo Gustavo, direcionada pelo Ministério da Cultura, Governo Federal. Paulo Gustavo Bahia (PGBA) foi criada para a efetivação das ações emergenciais de apoio ao setor cultural, visando cumprir a Lei Complementar nº 195, de 8 de julho de 2022.


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